Esse fim-de-semana aconteceu em Porto Alegre dois eventos que poderiam ser considerados por muitos antagônicos, talvez até sejam sob certo aspecto.
Num ponto da cidade o clássico de maior rivalidade do Brasil, o GRE-NAL rolava tenso, noutro ponto da capital quase dez trio-elétricos tomavam algumas ruas da cidade na alegre marcha da 13ª Parada Livre, no populacho, a Parada Gay, Lésbica, Transexual, ou seja lá quantos gêneros incluam na sigla.
No jogo, melhor impossível, mais uma vitória colorada, alias, dos 5 GRE-NAIS deste ano, 4 tiveram esse resultado, e ainda tem gremista que tenta comparar...
Na passeata, nem tão bem assim. Ano passado achei isso AQUI, e esse ano, confesso que não achei coisa muito melhor.
O tema foi “DIREITO SIM, VIOLÊNCIA NÃO” – pesquisas apontam um crescimento preocupante de assassinatos envolvendo preconceito sexual. Até ai tudo ótimo, acho que se tem mesmo que por a cara a tapa para alertar a sociedade que alguma coisa esta fora da ordem.
Mas, sinceramente, começo a discordar que esse seja o foco. Aquilo não é protesto, é festa!
Concordo com esses dois tipos de manifestações, uma festa para visibilidade é ponto! Mostra que os homossexuais estão mesmo ai e são parte da sociedade sem qualquer demérito. Só não concordo que travestis seminus e go go boys de sunga estão dando credibilidade a uma manifestação que pede respeito.
Não mistura coisa séria com festa. Fica mais bonito, mais convincente, menos incongruente!
‘Vamo’ que ‘vamo’!
Bola pro mato que o jogo é de campeonato!
Um comentário:
infelizmente as 'paradas' no brasil precisam melhorar nessa questão da militância. vou falar disso no blog em breve.
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