Como se a alegria pudesse do nada emergir
e os “senãos” do mundo fossem acabar
com todas as máscaras a cinicamente a sorrir
Um carnaval no meio do meu inverno
Um festejo alheio que não me diz nada
preso num desconsolo que pareçe eterno
me sinto como uma terra arrasada
Não é a maquiagem que me faz palhaço
e não preciso de serpentina pra me enrolar
no dia de cinzas vou ter outro tipo de cansaço
E esse dia vem e pra sempre vai ficar
Eu que pertenço ao bloco dos vencidos
E é pesado estandarte que carrego
Vejo a miséria dos que me são parecidos
Juntos, fugindo da alegria que agora renego
Mas tudo isso logo terá fim
são contados os dias de folia
e quando de repente eu der por mim
já vai ir longe esse tempo de agonia
e os “senãos” do mundo fossem acabar
com todas as máscaras a cinicamente a sorrir
Um carnaval no meio do meu inverno
Um festejo alheio que não me diz nada
preso num desconsolo que pareçe eterno
me sinto como uma terra arrasada
Não é a maquiagem que me faz palhaço
e não preciso de serpentina pra me enrolar
no dia de cinzas vou ter outro tipo de cansaço
E esse dia vem e pra sempre vai ficar
Eu que pertenço ao bloco dos vencidos
E é pesado estandarte que carrego
Vejo a miséria dos que me são parecidos
Juntos, fugindo da alegria que agora renego
Mas tudo isso logo terá fim
são contados os dias de folia
e quando de repente eu der por mim
já vai ir longe esse tempo de agonia
João Francisco Viégas (26/02/2006)
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