quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

HOW WONDERFUL LIFE IS, NOW THAT YOU'RE IN THE WORLD


Deus não perdeu a esperança no mundo.

Cada novo bebê que nasce, um dos milagres mais maravilhosos da vida, eu tenho mais certeza que Deus existe e que não perdeu a esperança em nós.


Hoje nasceu Antonio Carlos, meu primo, meu AFILHADO. E acho esse nome “afilhado” bem propício, por que quando fiquei com esse bichinho nos braços, a sensação do meu coração é mesmo de um “apaizado”.

Ton-ton, o Antonio Carlos, é um dos bebês recém nascidos mais lindos que já vi, e não é exagero hein! – Conheci oficialmente a figura com menos de 24hs na terra, e o nenezinho já tinha a cara mais linda do mundo! - Eu sou mesmo um bobo por crianças. Por mim ficava com ele no colo até o aniversario de 1 aninho!

Ele ta bem, a mãezona ta bem, tudo ta bem! Então eu to ótimo!

Meu terceiro afilhado, um presente sem tamanho. Já estamos cravados um na vida do outro. E é sagitariano como eu, gente finíssima! Alias, acho ele parecido com o dindo!! Hehehehehe

Fechando o ano com chave de ouro!


SEJA BEM VINDO ANTONIO CARLOS!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

HISTÓRIAS PARA SE CONTAR ENTRE AMIGOS


Meu blog já tem quase dois anos, e há um ano ele deixou de ser privado, confesso que ainda me sinto um tanto quanto inexperiente na 'blogosfera'. Não faço marketing do Pé de Feijão para deixá-lo popular, mas gosto muito das visitas.

Aos poucos estou conhecendo pessoas muito interessantes e começando a partilhar com almas afins alguns pontos de vista, mesmo almas não tão afins são bem vindas, geralmente essas é que trazem um maior crescimento.

Dentre algumas boas surpresas que esse canal de mídia me trouxe, está a Cris França do blog Canto de Contar Contos (acho que como eu, a Cris também gosta de aliterações). Essa amiga da blogosfera foi uma das primeiras a descobrir o meu blog e sempre foi muito generosa, participativa e carinhosa, como posso perceber como ela trata a todos em seus blogs.

Digo isso porque dia 13/11/2009 o blog da Cris completou seu 1º ano de vida e para comemorar isso ela chamou seus 'amigos' para 'contarem' em seu blog. Eu participei dessa festa com entusiasmo.

Hoje chegou a minha vez. Nessa troca de presentes estou lá no blog dela com meu conto "O TRAPICHE"

Acredito que quem entra no meu blog já deve conhecer o dela, mas caso ainda não conheça, dá um pulo lá, é quase passagem obrigatória! E não esquece de comentar!


 O TRAPICHE

Já passava das sete horas e o sol se punha dourando num espetáculo solitário toda extensão de mar que seus olhos podiam abarcar. Ele havia perdido as contas de quantas tardes já tinham se passado naquela espera sem fim.

A brisa era suave e deixava o entardecer paradisíaco, num visual verdadeiramente indefectível. Estaria tudo perfeito, a felicidade seria tão completa que não conseguiria descreve-la nem com todas as palavras do mundo e ainda mais as que arranjaria com seus conhecidos e bem-humorados neologismos baratos.

Ele contemplava silenciosamente o mar calmo que em sons amenos chegava translúcido à beira da praia. O mar plácido e limpo contrastava com seus pensamentos revoltos e turvos, outro dia terminava e a espera parecia eterna. Mesmo assim o homem mantinha a fisionomia impassível e olhar distante, perdido no mar. Era por dentro dele que tudo acontecia.


Antes que o sol desaparecesse por completo mergulhando no mar, ele caminhou pela praia aproveitando a réstia de luz até chegar a um trapiche abandonado.

A pequena plataforma antiga de madeira, mantinha-se quase que milagrosamente sobre o mar. Havia ali um pequeno barco atracado, e que era igualmente um velho sobrevivente.

Ele caminhou ordeiro até o fim do trapiche. Ouvia os estalos da madeira sob seus pés e isso lhe trazia um pouco de discernimento, afinal seguidamente perdia-se em seus pensamentos quase esquecendo a realidade a sua volta.

Agora estavam os três ali irmanados. Ele, o velho barco e a espera.

O tempo passou sem que percebesse, logo se viu iluminado apenas pela luz branca e fria da lua que estava quase cheia. Começaria o caminho de volta. Na ultima vez, daquele dia, que lançou o olhar sobre o mar obteve uma resposta diferente.

Mal pode acreditar no que via. Ao longe, tremulava uma luz fraca e amarela, certamente um pequeno barco, ainda distante, se aproximava.

Esperar a chegada do barco que deslizava vagarosamente em sua direção seria angustia muito pior do que há de todo aquele tempo que esperou em sentinela. Ele não poderia conter-se, não queria conter-se.

O pequeno barco atracado ao trapiche parecia um convite, insinuava uma atitude, sussurrava idéias intempestivas. Não precisou de muito tempo para lançar-se ao mar dentro daquela embarcação precária, mas que parecia-lhe uma luxuosa e indispensável assistência.

O mar tranqüilo não amedrontava, a euforia do reencontro deu-lhe poderes colossais e seria capaz de cruzar oceanos por aquele tão esperado encontro.

Os dois barcos logo se aproximaram. Ele teve dificuldades em enxergar com clareza quem estava vindo ao seu encontro. A luz parca, a euforia, o balançar do mar, tudo parecia impedir seu discernimento. Não parecia ser exatamente ela, mas ele sabia que a viagem poderia ter a transfigurado, ele mesmo tinha passado por profundas mudanças, temia também não ser reconhecido por ela.

Os barcos se aproximaram, os dois trocaram algumas palavras. O silêncio atordoou toda aquela imensidão, sequer o mar bramia.

Tudo só pareceu voltar ao normal quando ele tomou o caminho e volta a praia. O outro barco também tomou o caminho de volta, regressando a sua origem.

A espera dele ia continuar, ela havia recebido uma segunda chance, ainda teria alguns anos de vida.


sábado, 5 de dezembro de 2009

MUNDO BIZARRO (BAITA TROVA)




'BAITA TROVA de um JOÃO' é na verdade um relato verídico de fatos que acontecem na minha vida e que não interessariam a ninguém, no entanto são fatos atípicos que no meu entendimento merecem, no mínimo, um registro. 

Sei que descrever esses episódios acaba deixando-os mais frios e insípidos, mesmo assim sigo o baile!

Toda vez que surgir a “BAITA TROVA de um JOÃO” já saibam do que se trata!

Ah! Esses meus 'causos' não obedecem à ordem cronológica nenhuma, seguem apenas os ciclos randômicos de minha memória segmentada!



Esse foi sem duvida um dos fatos mais bizarros que vivi, talvez escrevendo os fatos eles pareçam menos contundentes, mas acreditem, foram muito estranhos para época.

Se não tivesse testemunha, certamente pareceria que eu tinha fumado a erva do demônio, mas não tinha nem idade pra isso.

Na época eu tinha uns 12 anos de idade, e tudo aconteceu na praia de PINHAL, litoral do RS.

Minha prima Fernanda e eu, que temos praticamente a mesma idade, sempre fomos muito ‘cachorreiros’ adorávamos de sobremaneira esses animaizinhos, e passar por um veraneio todo sem qualquer cãozinho de estimação seria impossível.

Num dia de passeio encontramos nas dunas uma cadela com alguns filhotes com pouco mais de um mês de idade, para nós eram irresistíveis. Cada um escolheu o seu e fomos felizes pra casa com nossos novos mascotes.

Pena é que na doce vida de crianças sempre existem os adultos e seus SEVEROS e CONTUDENTES ‘nãos’. E foi isso que aconteceu, minha tia e minha mãe não permitiram que ficássemos com os bichinhos. Sem chances para replicas!

Porem os adultos nem sempre contam com a revolta de duas crianças contrariadas. Resultado: fugimos os quatro de casa, os cãezinhos, minha prima e eu.

Vagamos pela cidade o dia inteiro pensando no que faríamos. O sol escaldante, o medo pelas represálias, o peso dos bichos no colo, enfim, estávamos em maus lençóis.

Já extenuados pelos fatos sentamos na calçada de uma casa um pouco afastada (depois descobrimos que a casa não era tão longe assim). A casa tinha uma aparência quase de abandonada, mas não estava. Ai começam as coisas bizarras, que para duas crianças eram bem estranhas.

Estávamos ali articulando o que faríamos com os cachorros até que conseguíssemos convencer as mães da nossa necessidade canina quando surgiu a dona da casa.

Uma mulher extremamente branca, com roupas igualmente brancas e completamente careca se apresentou a nós. Aquela figura parecia uma personagem de algum filme de ficção cientifica, não que não possam existir mulheres carecas, sabemos que existem diversos motivos que causam essa anomalia, mas ali, falando com a gente, surgida do nada com tanto interesse, era estranho.

Vencida a estranheza, descobrimos que ela era muito boa gente. Parecia um E.T. mas era uma fada. Ofereceu guarda aos nossos cães até que tudo fosse resolvido.

Voltamos pra casa felizes com a aventura. Felicidade que quase acabou com a tunda que levamos por sumirmos o dia inteiro sem dar explicação alguma.

As férias acabaram e eu convenci minha mãe que era preciso que eu levasse o meu cão para Camaquã comigo. Nessa época eu estava com um problema bem sério numa das pernas e acho que ela ficou com pena do filhinho manco. Não lembro que fim levou o cachorro da minha prima, mas sei que ela não conseguiu leva-lo.

Pra terminar o episodio bizarro, nós fomos, novamente sozinhos, a casa da mulher careca resgatar os cães.

Chamamos, gritamos, batemos, mas ninguém apareceu. A casa, como antes, estava com aquele jeitão de abandonada. A porta estava aberta, mas ninguém apareceu.

Eu não podia sair dali sem o cão, partiríamos de volta naquele dia e eu já tinha até apanhado pra ter a posse do bicho, não sairia dali sem ele.

Podíamos ouvir o choro do cachorrinho no pátio interno da casa. Se a mulher careca estivesse ali, estava num sono profundo.


Não lembro se invadimos a casa ou pulamos o muro para ter acesso ao pátio interno, na verdade foi a minha prima que resgatou o meu cãozinho, só não esperávamos pelo assustador morador daquele pátio. Nem cachorro brabo, nem gato, nem pato. No pátio da mulher careca estava um ameaçador e enorme avestruz.

Ainda hoje acho esse bicho perigoso, imagina para duas crianças que estavam invadindo uma casa de uma mulher careca! Foi muito esquisito! Acho que me assustavam dizendo que esses avestruzes comiam os olhos das pessoas.

Apavorados pegamos o que era nosso e fugimos dali com a adrenalina a mil. Também levamos dali uma boa história, meio sem pé nem cabeça, mas real.




Nunca tinha visto isso, mas o cachorro voltou daquela casa com piolho! Estranho, não? Teria algo a ver com a carequisse da mulher? Perguntas que nunca foram respondidas.

Minhas férias da infância em PINHAL sempre foram memoráveis! Graças a Deus toda minha infância foi incrível!

Hoje é aniversário da Nanda, essa prima que faz parte dessa infância maravilhosa que tive. Teria mais uma porção de 'causos' com ela pra contar, mas escolhi esse.

Então FELIZ ANIVERSÁRIO prima amada! Beijos!



sexta-feira, 27 de novembro de 2009

DO COMEÇO AO FIM


Pra entender esse amor, é preciso virar o mundo de cabeça pra baixo”


Assisti hoje a esse filme e confesso que vai ser bem difícil expressar minhas impressões sobre ele. O filme acabou me gerando sensações ambíguas, não que isso seja ruim, pelo contrario, acho mesmo que uma história como essa foi feita para causar alguma reflexão, e refletir sobre certos temas é sair da zona de conforto. E o que eu penso sobre essas coisas, são somente minha opinião, mas eu não gostaria de ser sub-compreendido.

Logo que o trailer surgiu na internet o filme já mostrou a que veio. Juntar num mesmo roteiro dois temas tão polêmicos era, no mínimo, muita coragem. Seria necessário?

Eu tenho nos meus valores um cristianismo católico profundamente arraigado, minha percepção do mundo é orientada sob essa ótica, no entanto não comungo de 100% das doutrinas e dogmas da Santa Igreja, mesmo assim foi nela que aprendi que sou um filho de Deus. É o que eu sempre digo, a Igreja é de Deus, mas é feita por homens, e homens erram, e erram muito.

Digo tudo isso por que o filme toca em dois pontos nevrálgicos: HOMOSSEXUALIDADE e INCESTO. Fui ver o filme com receio desse choque de ideologias.

O longa de Aluizio Abranches tem duas partes distintas.

Na primeira parte os irmãos ainda crianças começam a construir a trajetória daquele grande amor, tudo muito bem produzido e leve, não parecia uma linguagem de filme nacional, tudo muito diferente, entretanto achei meio seccionado demais, elaborado demais, pouco natural, e mesmo que muito sutil, a futura conotação sexual que nasceria dali me deixou um pouco constrangido por serem crianças. Dessa parte relembro um trecho do roteiro em que Julieta (Júlia Lemmertz) diz a seu filho Francisco que tudo na vida tem um lado bom e um ruim, o que diferencia as pessoas é qual dos dois lados a pessoa vai dar mais ênfase. – Isso serve para quem for dar alguma opinião sobre o filme.


A segunda parte é quando, já adultos, o amor entre os dois meio irmãos se consuma. Nesse momento o filme muda. A linguagem passa a ser mais ágil e contínua. Também é nessa parte do filme que as pessoas mais desavisadas ou mais moralistas podem se chocar. Há cenas quentes entre os dois atores. (as cenas ficaram bonitas, não foram vulgares, deram a profundidade daquela paixão, mas não acho que os diversos nus sejam tão necessários, sem falso puritanismo, só uma opinião.)

Depois disso tudo é que fui entender que o filme não faz apologia nem levanta bandeiras ao incesto ou a homossexualidade, isso é quase um pano de fundo, o filme traz apenas uma historia de amor. Um AMOR que aconteceu por acaso entre dois homens, por acaso entre dois irmãos. Não há confusão entre o amor carnal e o fraternal. São coisas distintas e sempre serão, calhou de acontecerem juntas.

O que o povo vai achar disso? Não faço a menor idéia. Espero que vejam o filme para depois se posicionarem sobre o assunto. Ou que assistam ao filme e depois curtam uma cervejinha com os amigos, afinal, não é uma revolução.

Sei que há comentários dizendo que tudo no filme é meio ‘comercial de margarina’, os conflitos e os preconceitos parecem não invadir a vida dessa família. É verdade. O filme é realmente um parque de diversões com pessoas ricas, bonitas, bem resolvidas e profissionalmente realizadas. Isso porque o foco do filme era outro. No entanto, acho que perdeu-se uma boa oportunidade de aprofundar a discução destes temas e seus inevitáveis conflitos.

Um filme leve e forte, polemico e sutil, profundo e superficial.
Um filme impar.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

LUA NOVA

Tenho que variar meus posts, esse pé de feijão só tem falado de cinema ultimamente. Fazer o que se a safra de filmes tem me movido nesse sentido!!

Não poderia ficar de fora do fenômeno “CREPUSCULO - LUA NOVA”, até que eu tentei resistir, mas cansei de lutar contra, seguir a maré nem sempre é tão ruim.

Deixei para ver o 1º filme da serie próximo ao lançamento do 2º, então tem menos de um mês que fui apresentado a essa história de vampiros, lobos, amores truncados e ingredientes igualmente conhecidos. Apesar do filme (CREPUSCULO) ser meio paradão, gostei do contexto, gostei da repercussão, gostei do envolvimento das pessoas.

Agora que Lua Nova estreou, eu pude ver o tamanho da força dessa saga. O filme alcançou recordes de pré venda. Os cinemas se encheram de jovens tietes. Isso no meu dicionário se chama SUCESSO.

Deixei passar alguns dias para evitar as fãs mais inflamadas e os mal-educados eufóricos que certamente correram aos cinemas nos primeiros dias. Pra mim cinema tem que respeitar. Não importa o tipo de filme, tem que haver entrega do espectador, senão não há magia, a 7º arte fica de 5º categoria.

Os primeiros comentários críticos que ouvi a cerca do filme foram desanimadores e arrefeceram minha sede, mas depois vieram outras opiniões menos severas e mais cheias de estrogênio, não que fossem irrelevantes, mas certamente eram defectíveis.

Hoje pude desvelar o mistério. Agora tenho minha opinião.

MUITO BOM o filme. Acho que as pessoas que criticam negativamente não usaram os critérios e parâmetros certos. Não to aqui dizendo que é o melhor filme de todos os tempos, não to dizendo que todo esse frenesi se justifica, apenas digo que o filme dentro do que ele se propõe é muito bom.

Gostei e pronto.

Como acontece em adaptações de livros, dentro do filme se passa muita coisa, muita historia. Achei tudo bem amarradinho. Achei bonitinho o dilema da heroína entre seu amor pelo lobo e pelo vampiro. É adolescente? Isso é sem duvidas!

Agora vamos esperar o próximo. Em 2010 tem mais... Quem sabe até lá eu já amadureci mais e não tenha o menor interesse nesse tipo de ‘cinema pipoca’, mas sinceramente, espero não estar maduro a esse ponto!

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

ATIVIDADE PARANORMAL



Enquanto centenas de jovens corriam para as salas de cinema no afã quase desesperado de assistir e estréia de “LUA NOVA” da saga Crepúsculo, meus amigos e eu fomos assistir “ATIVIDADE PARANORMAL”.

Quando vi o trailer já fiquei com vontade conferir o filme, depois vieram os números, o orçamento de míseros US$ 15.000,00 e a arrecadação de mais de 30 milhões até agora. Lembrou-me o fenômeno da Bruxa de Blair, mas essa comparação já está um clichê.

É a história de um casal que começa a sofrer com estranhos fenômenos ditos ‘paranormais’ como luzes que acendem, lustres que balançam, passos arrastados, barulhos inexplicáveis, enfim, toda sorte de fenômenos que Pe. Quevedo adoraria desmistificar.

Na falta do Padre, eles resolvem filmar tudo. Ela é a geradora dos eventos paranormais, ele é o namorado ansioso por gravar tudo, mesmo que para que isso aconteça, ele tenha que provocar e estimular esses fenômenos.

Não conto mais em respeito a quem não viu ainda, mas relato minha indignação quanto ao uso do termo ‘atividade paranormal’, afinal não é isso que o filme mostra, mas sim atividades demoníacas. É marketing? Sei lá!

- Se não é um fantasma, então o que é? - palavras da atormentada protgonista.

O filme não é tudo isso que parece, certamente não será uma unanimidade, mas pra quem gosta do gênero é uma boa pedida. Vale à pena assistir no cinema ou em casa com muito silencio e um som de boa qualidade, afinal o filme se estrutura boa parte do tempo em fenômenos sutis.

Assisti agora na internet o final alternativo do filme. Eu tinha achado o fim meio repentino, vendo esse outro fim também não fiquei seduzido. Nenhum dos dois foi bom, mas sinceramente também não sei que fim eu daria na história.

A sessão foi coruja, cheguei em casa na madrugada e confesso que prestei mais atenção nos ruídos que circundam as noites... e se fosse alguma atividade paranormal!!??

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

2012



Estreou hoje o filme '2012'. Eu estava ansioso por vê-lo!
Cinema com filas, sala cheia, emoção pulsando. Já que nasceu com a sina de ser um BLOCKBUSTER que seja então!

Gosto da idéia do mundo acabar bem no dia do meu aniversário (21 de dezembro), é uma homenagem quase romântica dos Maias, um povo super fofo (risos). Quem sabe como presente de aniversário eu sobreviva à hecatombe mundial? Acho justo.

Sobre o filme posso falar que, sem a menor sombra de duvidas, é o mais incrível 'fim do mundo' que já vi nestes tantos anos e filmes de cinema catástrofe. Os efeitos especiais são mais que especiais! Valem o ingresso.

Quando a coisa toda realmente pega fogo o filme diz a que veio. As cenas são muito reais e verdadeiramente cinematográficas. Tiram o fôlego! Sobrou até para os emergentes, nós latinos não ganhamos uma 'arca' mas ao menos fomos lembrados na hora da tragédia, sobrou para o pobre Cristo Redentor... (é provável que Gisele Bündchen e Tom Brady assim como Jesus Luz e Madonna, tenham sido acolhidos nas humildes naves)
Pena o filme todo não ser assim. Depois do auge o declínio é inevitável, mas não chega a comprometer.

Como um todo, eu esperava bem mais. Muitas coisas ficaram 'perdidas', como se não houvesse tempo pra falar de certos temas. Achei que seria mais focado nas profecias, no alinhamento dos planetas, pensei que seriam mais sensacionalistas e que sairíamos do cinema meio lobotomizados pelo filme, contando os minutos para a chegada do 21/12/2012.

É possível que eu volte ao cinema para ver novamente aqueles efeitos incríveis, certamente em DVD não sentirei nem 1/3 da emoção, por isso vale um bis.

Agora eu penso... Seria um simples pé de feijão capaz de sobreviver ao Doomsday?

domingo, 8 de novembro de 2009

ENADE VAI MUDAR ISSO...


Nem posso acreditar...

Hoje fui fazer o ENAD 2009, a fim de avaliar meu curso de Administração.

Não acho ruim esse processo, acredito que o governo esteja bem intencionado, acredito que esse tipo de 'avaliação' realmente possa qualificar um pouco mais o estudo acadêmico no Brasil. Sabemos que há muita pilantragem por ai, então dar nome aos bois é um começo interessante de por ordem na casa.

Eu não gostei por motivos óbvios e pessoais, por que tenho que reclamar, faz parte!
Pôxa, num domingo de sol! Logo depois de uma semana particularmente extenuante de provas e trabalhos! Não sobraram muitos neurônios querendo me ajudar.

A prova não estava absurdamente difícil, mas estava muito extensa. Acho, e espero confiante, que todo esse tamanho (40 questões) seja a única maneira de realmente se avaliar o contexto dos alunos.

Achei ruim os locais das provas, diversas pessoas, como eu, tiveram que se deslocar para muito longe de suas casas, mesmo tendo locais muito mais próximos onde estavam sendo realizadas as provas.

Depois que vazaram as provas do ENEM, também fiquei desconfiado. Quem me garante que essa pratica de 'vazamento' não é comum e os 'esquemas' são inúmeros?

Tudo isso superado, prova feita, caso quase encerrado. As notas, dizem, que vão demorar muito ainda...

Eu fiz a prova na condição de 'entrante' e respondi sobre matérias que nunca vi, isso ao menos é levado em conta. Pensei que me sairia melhor... De qualquer forma quando sair o resultado, vergonhoso ou não, expresso aqui algum comentário!

Agora já está feito, E NADA VAI MUDAR ISSO...

sábado, 7 de novembro de 2009

JOGOS MORTAIS VI

I want to play a game...

Mais uma vez Jigsaw resurge dos mortos com seus jogos macacrabos! Em sua sexta edição o filme segue firme na mesma linha que lhe rendeu bilheterias bem expressivas. E a série não tem data certa para seu fim. Tomara que não estraguem tudo com já vimos com outros filmes em que a ganância acabou destruindo a obra.

Cumpri meu ritual, fui ontem com os mesmos amigos, na estréia, no último horário, encerrando minha sexta com chave de sangue!

O filme me pareceu melhor que o seu antecedente, o primeiro 'jogo', como de praxe, foi de tirar o folego. Depois tudo seguiu o curso esperado. Lição de moral, surpresas com as vitimas e o que as levou até ali, explicações sobre trechos dos outros filmes, enfim, todos os igredientes de SAW. Alias, se você não acompanha a série, se não viu os outros filmes, aconselho a nem perder seu tempo no cinema, chegamos a um nivel que é quase impossivel entender o enrredo sem toda sequencia dos fatos.

Pra quem quiser, aqui tem meu comentário do 'V', verão que não há muita dicotomia.

A escolha continua sendo das vitimas, viver ou morrer.
Faça sua escolha!

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

SIMPLESMENTE EU. CLARICE LISPECTOR




“Olhe, tenho uma alma muito prolixa e uso poucas palavras.
Sou irritável e firo facilmente.
Também sou muito calmo 
e perdôo logo.
Não esqueço nunca.
Mas há poucas coisas  
de que eu me lembre.”
Clarice Lispector


Hoje fui assistir “SIMPLESMENTE EU. CLARICE LISPECTOR” monólogo com Beth Goulart, que também escreveu e dirigiu o espetáculo.

E não definiria de forma diferente, foi mesmo um espetáculo. Interpretando a própria escritora, Beth passeou elegantemente por obras e biografia de Clarice.

A narrativa das ânsias e pensamentos da escritora traduz exatamente o que qualquer escritor, ou aspirante como esse que escreve, sente, e é emocionada e emocionante.

Beth Goulart está impecável, e falo isso como publico leigo que sou, afinal, acho que somos nós, o publico, o grande objetivo a ser atingido. Nessa peça eu, enquanto objetivo, fui atingido.

Um dos pontos altos foi, sem duvida, a narração da dicotomia entre um momento de profunda felicidade e o seu encontro desastroso com um rato ruivo. Entre momentos mais taciturnos e outros, como esse de leveza e humor, a peça se desenrolou faceira.


“Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. 
Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.”
 Clarice Lispector

Tenho certeza que só não aproveitei mais e melhor a encenação por falta de aprofundamento pessoal na obra de Clarice. Essa minha carência acabou dificultando a apreciação instantânea do texto mais denso e profundo, que pela velocidade impingida pela dinâmica das cenas acabava não sendo completamente absorvido e apreciado. Via-se nitidamente que aquele mesmo texto num livro seria melhor e mais calmamente degustado.
Resultado disso? Fome por mais Clarice Lispector!!

Sorte minha que está rolando a alguns metros da minha casa a 55ª Feira do Livro de Porto Alegre, a maior feira aberta da América Latina. Aqui tem sobre a feira do ano passado.

Depois da peça, aconteceu um debate sobre a obra da escritora. Pena que não deu para eu ficar, deixei o teatro olhando para trás.

O interior do estado (RS) agora vai receber esse presente que o SESC está proporcionando.

“Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: 
pensava que, somando as compreensões, eu amava. 
Não sabia que, somando as incompreensões 
é que se ama verdadeiramente. 
Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil.”
Clarice Lispector

domingo, 1 de novembro de 2009

CAÇADORES DE VAMPIRAS LÉSBICAS


Corre por ai, que eu sei, certo zunzum, que de graça até injeção na testa a gente tem que aceitar, ainda mais em tempo de botox, a gente aceita com mais entusiasmo ainda!

Pois bem, foi um destes ‘de graça’ que me levou ao cinema hoje ver “Os caçadores de vampiras lésbicas”. – não é filme pornográfico gente, é só uma comédia bizarra!

Os grupos ativistas certamente se perguntarão se elas são mortas por serem vampiras ou por serem lésbicas? – o filme não deixa claro, mas creio que o vampirismo, MODA ATUAL NO MUNDO, deva ser o motivo predominante.

Seria mais um besteirol americano? NÃO, não tem faculdade, garoto e garota mais populares, nem apostas, nem nerds dando a volta por cima.

Na verdade não posso classificar esse filme, o que em outros termos significa que ele é um filme desclassificado!

Há bons momentos, bons efeitos, cumpre sua proposta, mas não vale a ida ao cinema. Certamente se não fosse à turma de amigos bem dispostos, teria sido um programa de índio irreparável!

Pelo menos agora eu sei como agir caso venha a encontrar pela rua uma vampira lésbica!


Site: http://www.lesbianvampirekillersmovie.co.uk/

domingo, 25 de outubro de 2009

DOMINGO DE TODAS AS CORES


Esse fim-de-semana aconteceu em Porto Alegre dois eventos que poderiam ser considerados por muitos antagônicos, talvez até sejam sob certo aspecto.

Num ponto da cidade o clássico de maior rivalidade do Brasil, o GRE-NAL rolava tenso, noutro ponto da capital quase dez trio-elétricos tomavam algumas ruas da cidade na alegre marcha da 13ª Parada Livre, no populacho, a Parada Gay, Lésbica, Transexual, ou seja lá quantos gêneros incluam na sigla.

No jogo, melhor impossível, mais uma vitória colorada, alias, dos 5 GRE-NAIS deste ano, 4 tiveram esse resultado, e ainda tem gremista que tenta comparar...

Na passeata, nem tão bem assim. Ano passado achei isso AQUI, e esse ano, confesso que não achei coisa muito melhor.

O tema foi “DIREITO SIM, VIOLÊNCIA NÃO” – pesquisas apontam um crescimento preocupante de assassinatos envolvendo preconceito sexual. Até ai tudo ótimo, acho que se tem mesmo que por a cara a tapa para alertar a sociedade que alguma coisa esta fora da ordem.

Mas, sinceramente, começo a discordar que esse seja o foco. Aquilo não é protesto, é festa!

Concordo com esses dois tipos de manifestações, uma festa para visibilidade é ponto! Mostra que os homossexuais estão mesmo ai e são parte da sociedade sem qualquer demérito. Só não concordo que travestis seminus e go go boys de sunga estão dando credibilidade a uma manifestação que pede respeito.

Não mistura coisa séria com festa. Fica mais bonito, mais convincente, menos incongruente!

Acabei misturando alhos com bugalhos hoje!

‘Vamo’ que ‘vamo’!

Bola pro mato que o jogo é de campeonato!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A VISITA DO DEMÔNIO (BAITA TROVA)




'BAITA TROVA de um JOÃO' é na verdade um relato verídico de fatos que acontecem na minha vida e que não interessariam a ninguém, no entanto são fatos atípicos que no meu entendimento merecem, no mínimo, um registro. Sei que descrever esses episódios acaba deixando-os mais frios e insípidos, mesmo assim sigo o baile!

 Toda vez que surgir a “BAITA TROVA de um JOÃO” já saibam do que se trata!
 Ah! Esses meus 'causos' não obedecem à ordem cronológica nenhuma, seguem apenas os ciclos randômicoS de minha memória segmentada!



Esse caso é realmente intrigante e VERIDICO.
Aconteceu comigo há alguns anos atrás em Porto Alegre / RS, no bairro boêmio da Cidade Baixa.
Era junho e me lembro que aquela noite estava especialmente fria. Nessa época eu morava sozinho num apartamento tipo JK, e minha única companhia era o grosso e pesado acolchoado com estampa de gosto duvidoso, presente de minha avó paterna.
O silêncio do prédio fazia com que todos os pequenos barulhos fossem extremamente audíveis na madrugada gelada.
Ao lado do prédio funcionava uma asa de bingo muito grande e freqüentada por toda sorte de pessoas. Até o começo da madrugada eu ainda podia ouvir ao longe e de forma abafadiça os números sendo cantados pelos locutores de vozes bem empostadas.
No horário previsto cessavam-se todos os sons e eu consegui enfim encontrar meu sono REM, mas aquele silêncio esperado abriu espaço para um outro som intrigante!
Quase caindo em sono profundo fui desperto por um conhecido som, mas que na hora não pude identificar qual era. Esperei pela próxima ocorrência, já que pareciam ser cíclicos os sons. E assim aconteceu. Um estranho sinal sonoro parecido com um ‘bip’ mais agudo e um pouco mais contínuo.
Apurei meus ouvidos, o som vinha de dentro do apartamento. A frequência dos ruídos não era simétrica, não havia naqueles sons uma regularidade ou um padrão, eles vinham e paravam alternadamente.
Certamente se fosse uma noite quente eu já teria pulado da cama e investigado cada canto do apartamento até descobrir a origem do som intrigante que perturbava meu sono, no entanto a madrugada estava gélida e até se mexer sob as cobertas e encontrar na cama partes inabitadas era muito desconfortante, desisti da investigação.
As horas passavam e o som parecia ainda mais impertinente, e eu mais e mais cismado. Um longo bocejo parece que despertou meus tímpanos. O som bizarro vinha da cozinha, mais especificamente vinha do micro-ondas. Era o som dos botões sendo programados.
O sono tinha me afetado o raciocínio, mas duas hipóteses eram obvias: ou era mau funcionamento do aparelho ou ele tinha adquirido vida própria e planejava dominar o mundo junto com todos os outros micro-ondas do planeta. Tendi para primeira hipótese, até por comodismo.
O trajeto até cozinha, apesar de curto, foi muito pesaroso. O frio era desanimador e foi nesse momento que pensamentos sinistros me aturdiram a mente, devaneios de um ser assonorentado. Se, como nos filmes de terror B, eu desligasse da tomada o aparelho e ele seguisse emitindo aqueles sons... seria sinistro.

Nada disso aconteceu naquela noite. Aparentemente um mau contato no painel de controle havia acionado alguns dos botões, por sorte não o de ligar, porque isso sim poderia ser perigoso. A noite seguiu tranqüila.
Antes de mandar para o conserto, amigos puderam presenciar alguns eventos semelhantes do micro-ondas pró-ativo, são minhas testemunhas.
Dois dias depois que meu micro-ondas retornou do técnico, numa noite igualmente fria, ele voltou a tentar aquele insólito contato comigo.
Sempre que acordo de madrugada tenho habito de verificar o horário, não é difícil, um relógio digital com números vermelhos brilhantes fica bem próximo à cabeceira da cama.
Três horas em ponto ele começou a emitir seus azucrinantes sons. Pra quem não sabe, três horas da madrugada é, supostamente, o horário do demônio. Eu sabia.
Do momento em que me levantei da cama até alcançar a cozinha os ‘bips’ foram cada vez mais seguidos, por fim já estavam quase num toque único e continuo, perturbador.
Abri a porta da cozinha particularmente irritado e intrigado, o técnico não havia encontrado nenhum defeito no aparelho e na semana em que ficou no conserto não havia apresentado qualquer problema.
Antes que eu conseguisse desligar o aparelho sinistro da tomada pude ver no visor digital uma seqüência de números que até hoje me deixa muito desconfortável.
No painel os números registravam o código do demônio: 666.

As pessoas hoje podem dar qualquer explicação para esse evento. Analisando friamente e ceticamente é claro que se trata de uma infeliz coincidência, tanto que hoje o caso é motivo de brincadeiras entre os meus amigos, e não poderia ser diferente.
Prefiro acreditar também na hipótese da coincidência dos fatos. Não pode haver um micro-ondas possuído, acho que o demônio se valeria de outro eletrodoméstico se quisesse se manifestar ou tentar um contato.
Se acredito no demônio? Eu acredito em Deus e não acho que possa existir o bem sem o mal. Talvez o “666” se use de sua baixa credibilidade para influenciar melhor as pessoas, ou nesse caso os eletrodomésticos (risos).
Esse não foi o único caso sobrenatural deste apartamento, mas deixo isso pra outra trova!



segunda-feira, 12 de outubro de 2009

AO LADO DA CASA MONSTRO


Ao lado do prédio onde moro, existe um casarão de três andares chamado Casa dos Leões, do tempo em que as mansões tinham nome próprio, um lugar abandonado com muita história no passado.

O caso é que já há uns 15 dias o velho palacete veio estranhamente se transformando...
Eu, vizinho da aberração, pude acompanhar o inusitado passo a passo da transformação, incompreensível, até então.



Agora que a mutação está concluída, não só eu, mas toda população pode saber que se trata de um dos primeiros sinais da 7ª Bienal do MERCOSUL - GRITO E ESCUTA - que está pintando por aqui.
Ufa! Tudo explicado, não faz nenhum sentido literal aquilo tudo, o sentido fica por conta do subjetivo mesmo! E sendo assim, a obra está arrebatadora!

Hoje, feriado, saiu na capa do jornal Zero Hora, o de maior circulação no estado, uma foto da chamada, pela edição, "CASA MONSTRO" e todos seus objetivos conceituais. Fiquei impressionado com a força da mídia! Menos de 5 horas depois a romaria em frente a casa foi constante! O lugar foi fotografado e admirado por um sem-número de transeuntes! TENHO MEDO DA FORÇA DA RBS!

O artista é paulista, Henrique Oliveira, e pelo que vi no site do jovem, ele é muito talentoso!! Clicando no nome dele você chega ao site e pode confirmar o que digo!

Agora eu falo sério! Se eu deixar de escrever neste blog por mais de 7 dias, pelo amor de Deus, me procurem dentro daquela casa bizarra!!


Foto ZH: Mauro Vieira

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

OUTUBRO ROSA

Hoje a caminho da faculdade vi um dos monumentos mais famosos da cidade (homenagem a Júlio de Castilhos que fica na Praça da Matriz de Porto Alegre) todo iluminado em motivos róseos. Fiquei intrigado com o fato e fui investigar o fato que era mais do que o meu olho podia ver.

É por isso que eu digo que não vivo sem o Google! Tenho até medo dessa 'dependência' e  o pior é que posso conjeturar problemas futuros... disso falo depois, em outro post!

Trata-se do "OUTUBRO ROSA", uma campanha, organizada aqui no estado pelo  Instituto da Mama do Rio Grande do Sul (Imama), voltada para conscientização sobre o câncer de mama e divulgação da lei 11.664/2008, de 29 de abril de 2009, que garante o acesso à mamografia para mulheres acima de 40 anos. O lema da campanha é "Mamografia: Agora é Lei!"

O mais bacana é que essa campanha acontece em diversos estados ao mesmo tempo, e pelo mundo também! Em todos esses lugares também haverá a iluminação cor-de-rosa em monumentos históricos e famosos. Vi na internet alguns desses pontos, vale a pena procurar pelas imagens do 'outubro rosa' ou 'pink for october', tudo ficou muito legal e com certeza chamará a atenção do povo, ótima jogada de marketing! Comigo funcionou.

Espero que chamar a atenção sobre o assunto dessa forma surta efeito efetivo no público alvo. Particularmente, graças a Deus não tenho na família esse tipo de problema (câncer de mama), no entanto a mãe de uma amiga e colega de faculdade esta passando por isso.  É uma barra muito pesada para toda família. Ela que sempre foi super cuidadosa com a saúde, deixou de fazer o preventivo um único ano apenas, e foi justo quando apareceu o câncer. A briga é feia, todos sabemos, mas também sabemos que dá pra vencer.

Segue o serviço:

Femama 
 Foto:Adriana Franciosi (ZH)

domingo, 27 de setembro de 2009

REVENDO CONCEITOS


Certamente estou precisando rever meus conceitos.
Nunca pensei que eu fosse um tipo de pessoa preconceituosa, alias, muito antes pelo contrario, sempre me achei predisposto a encarar os fatos com a mente o mais aberta possível, lógico que respeitando os meus valores, sabendo que há coisas em que se pode evoluir, crescer e aprimorar, mas em contrapartida há valores intocáveis.
Apesar, então, de considerar minha mente zona livre de preconceitos, os dois últimos reality shows da Globo me provaram o contrario. É bom cair do cavalo, vez em quando...
Sei que Reality Shows são super picháveis, mas como fenômenos de audiência alcançam seus propósitos e acabam de fato amostrando um pouco do povo em questão. Certamente as edições manipulam os conceitos a serem assimilados, mas isso também faz parte do show, uma pena é ver que os telespectadores acabam sendo mesmo manobrados. Mas não são os programas que estão agora em questão, mas sim um “preconceito” que acabei descobrindo em mim.
No ultimo BBB, o de número 8, eu e boa parte dos brasileiros que acompanhavam o programa, nos deparamos com uma morena exuberante, dessas que o corpo explica a participação na atração. Falo de Priscila, que foi apedrejada por todos no começo, mas que teve uma trajetória brilhante no programa. Eu, no meio da massa, era mais um que torceu o nariz pra ela como pessoa no começo, mas que no fim torceu pra ela levar a bolada. Não ganhou o premio, mas ganhou mais que isso. Não provou ser uma santa, por que não era, provou apenas que ser do seu próprio jeito é muito melhor. Posso, é claro, ter me enganado, mas acho essa um mulherão em qualquer sentido.
Quando achei que havia aprendido a lição veio o “NO LIMITE 4”, que terminou neste domingo. Como já disse, sou um consumidor de programas bem feitos, bem estruturados, e esse foi mais um projeto tecnicamente impecável!
Logo na apresentação dos competidores antipatizei 100% com uma das participantes. Jéssica dizia que ia provar não ser apenas bonita...  – Pensei eu, quer ir no lastro da Priscila... Além da antipatia, não achei ela bonita, a frase soou ainda mais indigesta! Pra piorar ela ainda se envolveu com um outro participante, o que achei completamente fora do foco. Cada programa com seu objetivo!
O que aconteceu? Dia-a-dia, prova a prova, eu fui vendo quem era aquela aeromoça. Não falo em exemplo de vida, mas em termos do jogo, ela foi a melhor... Pronto me peguei torcendo justo por ela!
Jéssica, assim como Priscila, também não ganhou o prêmio máximo, mas espero que ela possa brilhar e ganhar os seus 15 minutos de fama e o seu gordo cachê de um muito provável ensaio sensual.

Moral de história: eu tenho que aprender que não importa se é mulher ou homem, bonita ou feia, rica ou pobre, gaúcha ou mineira, eu tenho que aprender a pós-conceituar as coisas, e sempre, mas sempre mesmo deixar espaço para o “acho que me enganei de novo”...

“EU PREFIRO SER ESSA METAMORFOSE AMBULANTE, 
DO QUE TER AQUELA VELHA OPINIÃO FORMADA SOBRE TUDO...”
Raul Seixas


domingo, 20 de setembro de 2009

DIA DO GAÚCHO


Como a aurora precursora
Do farol da divindade
Foi o 20 de Setembro
O precursor da liberdade

Mostremos valor constância
Nesta ímpia e injusta guerra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda Terra

De modelo a toda Terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda Terra

Mas não basta pra ser livre
Ser forte, aguerrido e bravo
Povo que não tem virtude
Acaba por ser escravo

Mostremos valor constância
Nesta ímpia e injusta guerra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda Terra

De modelo a toda Terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda Terra

Composição: Francisco Pinto da Fontoura / Joaquim José de Mendanha

sábado, 12 de setembro de 2009

Harry Potter e o Enigma do Príncipe


Sim, esse é mais um post super atrasado mesmo!

Esse fim-de-semana veio de Camaquã meu afilhado Gabriel, e como prometido fomos ver " HarryPotter e o Enigma do Príncipe", já que sempre vemos juntos os filmes dessa série.

Não foi nenhum sacrifício pra mim, eu também gosto muito, principalmente de Hogwarts.

Bom, achei que o filme meio que se arrasta pelos 153 minutos de duração. Mesmo longo, parece que não contempla todo o livro homônimo, mas como não li o "príncipe mestiço" de J. K. Rowling posso estar falando bobagem.

Achei o filme bom, com efeitos igualmente surpreendentes, mas não gostei desse filme como havia gostado dos outros títulos. Achei meio sombrio, meio sem cor, meio truncado, no entanto pode ser mesmo essa a intenção já que ao que tudo indica a batalha final se aproxima!!

Não li e não vou ler o próximo livro, prefiro esperar pelo filme, eu e meu afilhado, como prediz a tradição!

Harry Potter e meu afilhado estão crescendo rápido! Espero acompanhar esses dois!!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

QUINTA CATEGORIA

Virou uma febre no Brasil esse tipo de espetáculo, o Stand Up Comedy, e confesso que acho ótimo, pois sou fã desse tipo de entretenimento mais ligado com as coisas do dia-a-dia, com o cotidiano, que passa a ser cômico mesmo sendo muitas vezes trágico.

Essa comedia meio com cara de improviso era o forte dos áureos tempos do “Casseta e Planeta Urgente”, coisa que hoje pouco vejo no programa mais curto e menos afiado.

Nessa vertente do improviso surgiu um grupo sensacional, “OS BARBIXAS”. Conheci o trabalho desse grupo e seu espetáculo “OS IMPROVAVEIS” graças a mais genuína fonte desse tipo de perolas, pela internet, no YOUTUBE!

Virei fã de carteirinha, eu e mais alguns brasileiros que fizeram os vídeos do grupo serem exibidos mais de 80 milhões de vezes!

Resultado disso? A MTV capturou o grupo, o formato e as brincadeiras e lançou o “QUINTA CATEGORIA”, sob comando do apresentador Marcos Mion, e esse embora tenha a veia do improviso criativo e espontâneo ainda deixa no ar uma sensação de 'porque ele está ali?' Se não contribui muito, também não chega a estragar!

Claro que há dias mais inspirados, e dias de pouca produção, mas com certeza vale a pena assistir esse “relaxa-cuca”, pra quem tem bom humor e se deixa levar pelas mais loucas, divertidas e inusitadas situações que o grupo costura no palco.

Melhor que o programa são os vídeos na internet com convidados, melhor que os vídeos deve ser o show ao vivo, e espero muito vê-los quando por aqui passarem...

O serviço:

"Quinta Categoria"
Toda quinta-feira, na MTV, às 22h30
(reprise: sábados 01h30 e domingo às 17h30)

AQUI – o site oficial do programa
AQUI – o site oficial do grupo



terça-feira, 1 de setembro de 2009

BAÚ


No baú que foi aberto
Velhos fantasmas empoeirados
Que não deviam ser despertos
Já que estavam bem guardados

Como ainda impressiona
As dores do passado
E quando elas vem a tona
Se espelham por todo lado

E o que foi difícil esquecer
De repente fica deflagrado
Como um vulcão que parece adormecer
Mas continua como sempre inflamado

Restos de sentimentos mal curados
Fragmentos indestrutíveis
Como trapos remendados
Com decodificações impossíveis

Já que me livrar eu não posso
Aprendi com isso a conviver
Não há outra maneira (aposto)
De seguir em frente e viver

E pra acabar logo com isso
Não que seja um grande achado
Guardo então todo suplicio
E no baú deixo trancado

João Francisco Viégas (21/12/2005)

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