ONTEM CICATRIZ, HOJE TATUAGEM!

Levei essas três décadas, mas hoje finalmente fiz a minha primeira (provavelmente única) tatuagem!! Depois de muito amadurecer a ideia, me entreguei à arte no corpo.

Na verdade não foi uma tatoo do nada, ela veio com o objetivo de cobrir uma cicatriz que carrego comigo há um bom tempo. AQUI tem a origem dela.

Foi como encerrar definitivamente uma etapa e cobrir suas lembranças nefastas com uma generosa dose de tinta.

Já discorri com a minha ‘partner’ no blog Ele não! Ela sim! sobre esse tema , e teve uma repercussão bem bacana! O assunto controverso motivou a interação, e o legal foi que nossos colegas de trabalho ilustraram o post com suas próprias tatuagens. Confira AQUI!

Dói? Eu diria que 50% do tempo é tranquilo, 40% é desconfortável e apenas 10% do tempo é doído! Mas cada é um é cada um. Tem gente que morre!!

Teve uma hora que pensei: - Meu Deus! Eu estou pagando para ser torturado por centenas de fincadas de agulhas por mais de uma hora!! – mas logo esse pensamento se desfez e quase peguei no sono.

A cicatriz já era! Agora eu faço parte de uma legião de pessoas tatuadas!!

TÁ NA HORA DE ACABAR...

Eu sou um apaixonado por estatísticas e gráficos, quem trabalha comigo sabe, afinal números desenhados são bem mais amistosos. Sou estudante de administração e trabalho na área financeira, nada mais justo que esse casamento fosse feliz.

 

Essa semana soube de um livro, “Information is beautiful” de David McCandless que traz essas relações numéricas, gráficos e dados interessantes obtidos pela rede social Facebook.

A notícia abordava em especial o gráfico sobre o status de relacionamento, e as fases do ano em que havia alteração nesse parâmetro. Achei interessantíssima as possíveis causas e efeitos sazonais nos namoros e casamentos.

Eu mesmo sou um ser extremamente sazonal. Como aqui no sul as estações fazem real diferença no dia-a-dia, meu humor e libido também transacionam e flutuam por esses macros motivos. Obviamente que estamos aqui no Brasil e por ser hemisfério diferente do da pesquisa, certamente algumas datas teriam grandes diferenças, mas a ideia deve ser a mesma.

Pontuo ainda, e também comungo com o dado, é a elevação de términos em segundas-feiras. Quantos relacionamentos eu já encerrei nesses dias de desarranjo da química cerebral... hehehehe!

Segue aqui o gráfico para quem quiser se orientar por ele, como sugestão para alguns, como alerta para outros!!

DIA DOS MORTOS

Hoje é dia dos finados, e a começar pela palavra ‘finados’ que acho de péssimo gosto, pra mim esse dia não é muito especial. Certamente por que não tenho nenhum tumulo sob minha responsabilidade.

Vejo as pessoas se mobilizando para irem aos cemitérios e enfeitarem os túmulos e quase chego a me considerar um alienígena desnaturado. Confesso que minha opinião sobre esse repentino interesse de 24hs pelos ‘finados’ muda a cada ano, afinal como diria o finado Raul Seixas, 'eu prefiro ser uma metamorfose ambulante’.

Tenho o hábito de julgar e tentar interpretar as atitudes dos outros, pelo lado do exercício de opinião crítica é bom, mas também é um prato cheio para maus julgamentos e preconceitos.  

Minha relação com a morte ainda é cordial, ela tem se aproximado paulatinamente e eu aproveito para aprender a lidar com isso tudo, afinal a morte é inevitável. Nos últimos anos perdi algumas pessoas mais próximas e vou tentando descobrir a ‘naturalidade’ desse contexto. Só não consegui ainda estabelecer a conexão com o dia de hoje.

Acho incrível o que acontece no México, o ‘Dia de los Muertos’ é um dia de festa! Há grande comemoração e alegria no dia em que celebram a memória dos que se foram. A internet é farta em material sobre o tema e vale a pena dar uma pesquisada na cultura mexicana (na verdade anterior ainda ao México), a concepção deles sobre a morte é bem interessante!

E nisso tudo, onde fica a vida após a morte? Bah, ai já assunto para uma outra conversa...