quinta-feira, 30 de abril de 2009

FEBRE AMARELA

Nunca pensei que acabaria, mesmo morando numa capital, na zona urbana, entrando para a área de risco da Febre Amarela.

Mas aconteceu.

Morreram uns pobres bugius doentes aqui pelas cercanias e devido a proximidade com o Rio Guaíba e mais isso e aquilo, acabamos sendo inclusos, mesmo que bem preventivamente, nessa área de risco.

Eu como 'não do mole pra mané' e apareceu a oportunidade acabei fazendo a vacina, digo, sendo vacinado.

Graças ao 'onipresente, onipotente e oniciente' google, consegui levantar toda ficha da vacina, seus riscos, indicações e contra indicações. Por falta de informação só morre quem quer. Há apenas alguns milhões de artigos sobre o caso.

Agora estou imunizado!

Na verdade só daqui há uns dez dias.

É véspera de feriadão, semana que vem tenho provas na faculdade todos os dias, agora, se eu tiver qualquer reação alérgica, ou as normais febres e indisposições, alguém vai ter que indenizar!!

Onde fui:
Centro de Saúde Santa Marta
Rua Cap. Montanha, 27 - Centro
Porto Alegre - RS, 90010040
51 3224-1527‎


Para saber mais sobre a vacina, clique aqui!
Para saber o que diz a colunista do ZH Rosane de Oliveria, clique aqui!


segunda-feira, 20 de abril de 2009

COMO SE FOSSE O 1º

Boas Notícias!!
Boa nova!!

Essa semana fui comunicado que a família vai aumentar!!

Quem me conhece sabe que nada me deixa mais feliz que essas criaturinhas que chegam direto do céu para nossas vidas!

Minha prima Débora, que acabou se tornando uma irmã mais nova, uma amiga, uma companheira, enfim, ela ta gerando uma vidinha naquela barriga!!

Como se tudo isso não bastasse, ela ainda me chamou pra ser DINDO do pequeno fanfarrão que virá!!

TO MUITO FELIZ!

Esse vai ser o meu 3º afilhado e com certeza muito amado!

Tem o Gabriel (1º sobrinho também), ele é um pedaço de mim. Mas já tem 14 anos e certamente entrará numa fase (eca, adolescência) menos atenciosa, vai ser duro, mas vamos superar esses anos turbulentos. Na verdade ele é uma criança tão amada que não há de ser difícil sobrevivermos a passagem furaconica desses hormonios.

Depois veio o Felipe (promessa cumprida da minha amigona de Camaquã), esse polaquinho ainda ta novinho mas infelizmente como mora em Caxias do Sul não consigo ser um dindo presente (isso é tão frustrante, eu sei o que é ter dindo ausente).

E agora essa figurinha que ainda não sabemos se é X ou Y. Na verdade eu sei que é outro gurizinho, mas como meu oráculo não é 100% confiável, vamos esperar os exames confirmarem.

E mesmo que seja uma menina eu vou jogá-la pra cima, morder, judiar e afofar igual.





Débora e eu há 'alguns' anos, lá em Pinhal!












Nessa já somos nós agora, quando digo nós, quero dizer que tem três pessoas na foto. A 1ª foto com meu novo afilhado, o pequeno ainda tá lá dentro!

domingo, 19 de abril de 2009

LBFV in POA


Há muito tempo meus amigos tentam me levar no Beco, mais especificamente neste caso o Porão do Beco, que é uma casa noturna aqui de Porto Alegre mais alternativa que as que costumo ir. Sabe, “Narciso acha feio o que não é espelho”, mas como acredito que festa é mais companhia que o lugar, fui tranqüilo para a segunda noite do tal de “Eletro Shock Festival”.

O lugar realmente me pareceu estranho a primeira vista, mas tudo bem, entendo todo tipo de tribo sem nenhum detrimento a minha festa particular, no entnto três coisas básicas me apurrinharam MUITO:

1ª) Não trabalham com comanda, ou seja, ou tu compra tudo com antecedência prevendo o futuro, ou a cada nova bebida uma nova ida ao caixa.

2ª) Não aceitam, ou estava indisponível o uso de cartão (débito/crédito), isso também me tira do sério, eu não ando mais com dinheiro em espécie, posso ter esse direito?

3ª) A cerveja, embora gelada, estava muito cara!

Tudo indo muito bem até que de repente uma banda é anunciada e o povo todo corre animado pra frente do palco.

Hã?!

Quem era? LBFV? Nunca ouvi falar!! Quem são essas pessoas?

Eis a mais nobre e grata surpresa da noite.

Musica eletrônica e humor.

Las Bibas from Viskaya arrasaram com seu mix de electro, house, tribal e pop.
Fui descobrindo com o passar da noite que o grupo (Dolores de Las Dores, Marisa Touch Fine e o DJ George M.) um grupo de Recife, mas que vivia em Barcelona e agora em Londres. O que é verdade disso tudo? A verdade é que eles são um fenômeno no Youtube com vídeos hilários e seus podcasts muito inspirados.

Verdade mesmo é que todo material que encontrei sobre o grupo não faz sombra ao que são eles encima do palco. Ver a galera cantando as músicas junto, se divertindo com as letras engraçadas e as vezes politicamente incorretas e tirando o maior sarro de tudo, foi no mínimo, um fato inesperado para minha noite de sábado.

Enfim, tudo isso pra dizer que LBFV é muito bom!

Me diverti MUITO! Ta recomendadíssimo!

O serviço:
Porão do Beco
Av. Independência, 936
Independência - Porto Alegre - RS

Tel: (51) 3026-2126



MySpace de Las Bibas From Vizcaya

Vídeos das LBFV

segunda-feira, 6 de abril de 2009

A MORTALHA (dueto)


Camila aos sete anos e meio de idade já sabia o que queria da vida, e ela havia decidido ser má.

No útero ela havia começado sua sina de problemas. A pré-eclampsia que quase vitimou sua mãe foi um sinal claro que aquela menina não seria flor que se cheirasse. Pouco tempo depois a depressiva progenitora pôs fim a sua vida. A pobre mulher cometera o suicídio. No bilhete escreveu à menina: “não te culpo nem te isento, o tempo revelará se teve mesmo culpa pelo meu fim”.

Os anos passaram e a pequena cresceu em beleza e maldade, a segunda de forma vultosa.

Matava pequenos animais, maltratava outras crianças, até maiores que ela. Assim que aprendeu a falar também aprimorou sua língua afiada com respostas malcriadas, insultos agressivos disfarçados pela inocência de criança, sendo que ela jamais tivera essa inocência.

Mais tarde abandonou o velho método. Preferia ardis aos insultos, trocou a ofensa exposta pela maldade dissimulada. Camila tornou-se cínica e perigosa. Quem não conhecia sua mente maquiavélica até sensibilizava-se com seu rosto doce e seu jeito pueril, mas aos sete anos e meio a garota tinha uma notável inteligência maligna.

Quando não conseguia algo pela força, ela rapidamente mudava de estratégia e manipulava a todos até que seus caprichos fossem satisfeitos.

Vagou por alguns lares depois que seu pai desistiu de criá-la. Não permanecia muito tempo em cada casa e as mesmas desculpas para despachá-la se repetiam a exaustão, o que só fazia seu rancor aumentar. Em sete anos de vida, cinco famílias já haviam a repudiado. Três tios paternos, uma vizinha que era sua madrinha e a ultima foi sua avó materna que morrera subitamente. Essa morte era um novo ponto de partida para a menina.

Depois da missa de sétimo dia, a cúpula da família decidiu mais uma vez o destino da pequena Camila. Ela no quarto permanecia na espera. Não desviava o seu olhar do espelho. Gostava de ver-se com aquele vestido preto que lembrava a mortalha negra que envolvia sua avó no caixão.

O reflexo pálido de vestido negro conversava com a menina, e ela em retribuição a imagem refletida, sorria, coisa rara naquele rostinho. Aquela imagem era sua única amiga e elas sabiam que as noticias não seriam boas. E não foram mesmo.

Aos dezoito anos Camila deixou a instituição que sua família a imputara. Depois de mais de uma década sem qualquer contato, ela sabia que estava sozinha no mundo. A instituição estava aliviada com o dever cumprido, finalmente a parenta do demônio ia embora.

A menina, agora uma mulher, saiu com uma mala um pouco maior do que a mesma que trouxera quando chegou ao abrigo. De sua infância carregava apenas lembranças amarguradas. Voltou à antiga casa onde vivera os últimos anos com sua avó. Por sorte, apesar de abandonada, tudo estava lá, como ela havia deixado. No esconderijo de criança as valiosas jóias da família que havia furtado de sua avó pouco antes de ser desterrada.

Camila tinha um tino excepcional para negócios, vendeu um colar e alugou um apartamento por temporada. Vendeu um camafeu, um berloque e mobiliou os dois quartos, a cozinha e a sala de estar. A grossa pulseira de ouro foi suficiente para vestir-lhe com as mais belas roupas que encontrou. Sua escalada tinha começado.

Naquela noite ela vestiu um insinuante vestido preto. Cobriu-se com as muitas jóias da família que ainda lhes restavam e pôs-se em frente ao magnífico espelho de prata que comprara num antiquário. Sentiu-se pura e em sintonia com o macabro da cena, novamente aquele vestido lembrou-lhe a mortalha de sua avó. A menina do espelho riu e então conversaram como a muito não faziam. O demônio havia despertado novamente.

- Nos culparam a vida toda por uma maldade que nós sabemos que todos carregam. Nós nascemos maus e dissimulamos o contrário para participar do jogo, não é mesmo? Se nos permitíssemos um pouco de cinismo estaríamos agora comendo peru de natal e abrindo presentinhos detestáveis. Que coisa patética, não é? A maldade é a pureza das crianças e o instinto humano é destruir. Não há recompensa por toda essa bondade barata. Lutamos ou morremos, essa é nossa natureza.

Serviu-se de champanhe e brindaram juntas. Teriam muito trabalho dali pra frente. A família era grande e não seria fácil encontra-los, um a um.



O QUE É O DUETO?

O formato segue o mesmo. Começo um conto e levo ele até um ponto X. Convido um amigo que fica responsável pelo Y da história. Esse convidado especial é pego no pulo, não sabe nada, não tem nenhuma referência. Parece fácil? Acreditem, eu estou ficando cada vez mais maquiavélico e as histórias são cada vez mais difíceis de completar!

Luis Fernando é o intelectual da vez. Esse eu sei que escreve muito bem, geralmente coisas da alma, e vale a pena. Garanto que foi quase um parto esse nosso conto. Mas já adianto que em breve vou publicar um outro conto, mas esse nasceu ao inverso. Provei do meu próprio veneno.

p.s. link dos duetos anteriores: O EXTRATO, A REFORMA , A ESTAÇÃO

quinta-feira, 2 de abril de 2009

PIZZA EM CONE!


Demorou mas enfim comi a tal ‘pizza em cone’. Passei uns seis meses namorando o lugar, na correria dessa vida não conseguia ir lá, mas essa semana finalmente fui experimentar essa ‘novidade’.

O lugar é bacana, o atendimento é ‘atencioso’, a comida, embora demore um pouquinho, é boa também. Pizza é bom de qualquer jeito, não adianta. Doce, salgada, em metro, em cone, redonda, quadrada, etc.

Sem dúvida vale muito à pena conferir!

O serviço:
Avenida Loureiro da Silva, 1570
Cidade Baixa - Porto Alegre/RS

(51) 3213-4010 / (51) 3286-2384
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