quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

HOW WONDERFUL LIFE IS, NOW THAT YOU'RE IN THE WORLD


Deus não perdeu a esperança no mundo.

Cada novo bebê que nasce, um dos milagres mais maravilhosos da vida, eu tenho mais certeza que Deus existe e que não perdeu a esperança em nós.


Hoje nasceu Antonio Carlos, meu primo, meu AFILHADO. E acho esse nome “afilhado” bem propício, por que quando fiquei com esse bichinho nos braços, a sensação do meu coração é mesmo de um “apaizado”.

Ton-ton, o Antonio Carlos, é um dos bebês recém nascidos mais lindos que já vi, e não é exagero hein! – Conheci oficialmente a figura com menos de 24hs na terra, e o nenezinho já tinha a cara mais linda do mundo! - Eu sou mesmo um bobo por crianças. Por mim ficava com ele no colo até o aniversario de 1 aninho!

Ele ta bem, a mãezona ta bem, tudo ta bem! Então eu to ótimo!

Meu terceiro afilhado, um presente sem tamanho. Já estamos cravados um na vida do outro. E é sagitariano como eu, gente finíssima! Alias, acho ele parecido com o dindo!! Hehehehehe

Fechando o ano com chave de ouro!


SEJA BEM VINDO ANTONIO CARLOS!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

HISTÓRIAS PARA SE CONTAR ENTRE AMIGOS


Meu blog já tem quase dois anos, e há um ano ele deixou de ser privado, confesso que ainda me sinto um tanto quanto inexperiente na 'blogosfera'. Não faço marketing do Pé de Feijão para deixá-lo popular, mas gosto muito das visitas.

Aos poucos estou conhecendo pessoas muito interessantes e começando a partilhar com almas afins alguns pontos de vista, mesmo almas não tão afins são bem vindas, geralmente essas é que trazem um maior crescimento.

Dentre algumas boas surpresas que esse canal de mídia me trouxe, está a Cris França do blog Canto de Contar Contos (acho que como eu, a Cris também gosta de aliterações). Essa amiga da blogosfera foi uma das primeiras a descobrir o meu blog e sempre foi muito generosa, participativa e carinhosa, como posso perceber como ela trata a todos em seus blogs.

Digo isso porque dia 13/11/2009 o blog da Cris completou seu 1º ano de vida e para comemorar isso ela chamou seus 'amigos' para 'contarem' em seu blog. Eu participei dessa festa com entusiasmo.

Hoje chegou a minha vez. Nessa troca de presentes estou lá no blog dela com meu conto "O TRAPICHE"

Acredito que quem entra no meu blog já deve conhecer o dela, mas caso ainda não conheça, dá um pulo lá, é quase passagem obrigatória! E não esquece de comentar!


 O TRAPICHE

Já passava das sete horas e o sol se punha dourando num espetáculo solitário toda extensão de mar que seus olhos podiam abarcar. Ele havia perdido as contas de quantas tardes já tinham se passado naquela espera sem fim.

A brisa era suave e deixava o entardecer paradisíaco, num visual verdadeiramente indefectível. Estaria tudo perfeito, a felicidade seria tão completa que não conseguiria descreve-la nem com todas as palavras do mundo e ainda mais as que arranjaria com seus conhecidos e bem-humorados neologismos baratos.

Ele contemplava silenciosamente o mar calmo que em sons amenos chegava translúcido à beira da praia. O mar plácido e limpo contrastava com seus pensamentos revoltos e turvos, outro dia terminava e a espera parecia eterna. Mesmo assim o homem mantinha a fisionomia impassível e olhar distante, perdido no mar. Era por dentro dele que tudo acontecia.


Antes que o sol desaparecesse por completo mergulhando no mar, ele caminhou pela praia aproveitando a réstia de luz até chegar a um trapiche abandonado.

A pequena plataforma antiga de madeira, mantinha-se quase que milagrosamente sobre o mar. Havia ali um pequeno barco atracado, e que era igualmente um velho sobrevivente.

Ele caminhou ordeiro até o fim do trapiche. Ouvia os estalos da madeira sob seus pés e isso lhe trazia um pouco de discernimento, afinal seguidamente perdia-se em seus pensamentos quase esquecendo a realidade a sua volta.

Agora estavam os três ali irmanados. Ele, o velho barco e a espera.

O tempo passou sem que percebesse, logo se viu iluminado apenas pela luz branca e fria da lua que estava quase cheia. Começaria o caminho de volta. Na ultima vez, daquele dia, que lançou o olhar sobre o mar obteve uma resposta diferente.

Mal pode acreditar no que via. Ao longe, tremulava uma luz fraca e amarela, certamente um pequeno barco, ainda distante, se aproximava.

Esperar a chegada do barco que deslizava vagarosamente em sua direção seria angustia muito pior do que há de todo aquele tempo que esperou em sentinela. Ele não poderia conter-se, não queria conter-se.

O pequeno barco atracado ao trapiche parecia um convite, insinuava uma atitude, sussurrava idéias intempestivas. Não precisou de muito tempo para lançar-se ao mar dentro daquela embarcação precária, mas que parecia-lhe uma luxuosa e indispensável assistência.

O mar tranqüilo não amedrontava, a euforia do reencontro deu-lhe poderes colossais e seria capaz de cruzar oceanos por aquele tão esperado encontro.

Os dois barcos logo se aproximaram. Ele teve dificuldades em enxergar com clareza quem estava vindo ao seu encontro. A luz parca, a euforia, o balançar do mar, tudo parecia impedir seu discernimento. Não parecia ser exatamente ela, mas ele sabia que a viagem poderia ter a transfigurado, ele mesmo tinha passado por profundas mudanças, temia também não ser reconhecido por ela.

Os barcos se aproximaram, os dois trocaram algumas palavras. O silêncio atordoou toda aquela imensidão, sequer o mar bramia.

Tudo só pareceu voltar ao normal quando ele tomou o caminho e volta a praia. O outro barco também tomou o caminho de volta, regressando a sua origem.

A espera dele ia continuar, ela havia recebido uma segunda chance, ainda teria alguns anos de vida.


sábado, 5 de dezembro de 2009

MUNDO BIZARRO (BAITA TROVA)




'BAITA TROVA de um JOÃO' é na verdade um relato verídico de fatos que acontecem na minha vida e que não interessariam a ninguém, no entanto são fatos atípicos que no meu entendimento merecem, no mínimo, um registro. 

Sei que descrever esses episódios acaba deixando-os mais frios e insípidos, mesmo assim sigo o baile!

Toda vez que surgir a “BAITA TROVA de um JOÃO” já saibam do que se trata!

Ah! Esses meus 'causos' não obedecem à ordem cronológica nenhuma, seguem apenas os ciclos randômicos de minha memória segmentada!



Esse foi sem duvida um dos fatos mais bizarros que vivi, talvez escrevendo os fatos eles pareçam menos contundentes, mas acreditem, foram muito estranhos para época.

Se não tivesse testemunha, certamente pareceria que eu tinha fumado a erva do demônio, mas não tinha nem idade pra isso.

Na época eu tinha uns 12 anos de idade, e tudo aconteceu na praia de PINHAL, litoral do RS.

Minha prima Fernanda e eu, que temos praticamente a mesma idade, sempre fomos muito ‘cachorreiros’ adorávamos de sobremaneira esses animaizinhos, e passar por um veraneio todo sem qualquer cãozinho de estimação seria impossível.

Num dia de passeio encontramos nas dunas uma cadela com alguns filhotes com pouco mais de um mês de idade, para nós eram irresistíveis. Cada um escolheu o seu e fomos felizes pra casa com nossos novos mascotes.

Pena é que na doce vida de crianças sempre existem os adultos e seus SEVEROS e CONTUDENTES ‘nãos’. E foi isso que aconteceu, minha tia e minha mãe não permitiram que ficássemos com os bichinhos. Sem chances para replicas!

Porem os adultos nem sempre contam com a revolta de duas crianças contrariadas. Resultado: fugimos os quatro de casa, os cãezinhos, minha prima e eu.

Vagamos pela cidade o dia inteiro pensando no que faríamos. O sol escaldante, o medo pelas represálias, o peso dos bichos no colo, enfim, estávamos em maus lençóis.

Já extenuados pelos fatos sentamos na calçada de uma casa um pouco afastada (depois descobrimos que a casa não era tão longe assim). A casa tinha uma aparência quase de abandonada, mas não estava. Ai começam as coisas bizarras, que para duas crianças eram bem estranhas.

Estávamos ali articulando o que faríamos com os cachorros até que conseguíssemos convencer as mães da nossa necessidade canina quando surgiu a dona da casa.

Uma mulher extremamente branca, com roupas igualmente brancas e completamente careca se apresentou a nós. Aquela figura parecia uma personagem de algum filme de ficção cientifica, não que não possam existir mulheres carecas, sabemos que existem diversos motivos que causam essa anomalia, mas ali, falando com a gente, surgida do nada com tanto interesse, era estranho.

Vencida a estranheza, descobrimos que ela era muito boa gente. Parecia um E.T. mas era uma fada. Ofereceu guarda aos nossos cães até que tudo fosse resolvido.

Voltamos pra casa felizes com a aventura. Felicidade que quase acabou com a tunda que levamos por sumirmos o dia inteiro sem dar explicação alguma.

As férias acabaram e eu convenci minha mãe que era preciso que eu levasse o meu cão para Camaquã comigo. Nessa época eu estava com um problema bem sério numa das pernas e acho que ela ficou com pena do filhinho manco. Não lembro que fim levou o cachorro da minha prima, mas sei que ela não conseguiu leva-lo.

Pra terminar o episodio bizarro, nós fomos, novamente sozinhos, a casa da mulher careca resgatar os cães.

Chamamos, gritamos, batemos, mas ninguém apareceu. A casa, como antes, estava com aquele jeitão de abandonada. A porta estava aberta, mas ninguém apareceu.

Eu não podia sair dali sem o cão, partiríamos de volta naquele dia e eu já tinha até apanhado pra ter a posse do bicho, não sairia dali sem ele.

Podíamos ouvir o choro do cachorrinho no pátio interno da casa. Se a mulher careca estivesse ali, estava num sono profundo.


Não lembro se invadimos a casa ou pulamos o muro para ter acesso ao pátio interno, na verdade foi a minha prima que resgatou o meu cãozinho, só não esperávamos pelo assustador morador daquele pátio. Nem cachorro brabo, nem gato, nem pato. No pátio da mulher careca estava um ameaçador e enorme avestruz.

Ainda hoje acho esse bicho perigoso, imagina para duas crianças que estavam invadindo uma casa de uma mulher careca! Foi muito esquisito! Acho que me assustavam dizendo que esses avestruzes comiam os olhos das pessoas.

Apavorados pegamos o que era nosso e fugimos dali com a adrenalina a mil. Também levamos dali uma boa história, meio sem pé nem cabeça, mas real.




Nunca tinha visto isso, mas o cachorro voltou daquela casa com piolho! Estranho, não? Teria algo a ver com a carequisse da mulher? Perguntas que nunca foram respondidas.

Minhas férias da infância em PINHAL sempre foram memoráveis! Graças a Deus toda minha infância foi incrível!

Hoje é aniversário da Nanda, essa prima que faz parte dessa infância maravilhosa que tive. Teria mais uma porção de 'causos' com ela pra contar, mas escolhi esse.

Então FELIZ ANIVERSÁRIO prima amada! Beijos!



Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...