quarta-feira, 17 de março de 2010

GUNS N'ROSES - CHINESE DEMOCRACY

Não sou o tipo de cara com atitude Rock’n Roll, conseqüência de eu não ser ligado nesse tipo de musica. Mas independente de gostos pessoais, eu me curvo aos bons e velhos clássicos e não jugo legendas! Além de eu não querer ter arrolado entre meus defeitos “bitolado, limitado, fechado”. É preciso transigir.

Ontem, Guns’n Roses veio pela 1ª a Porto Alegre, e quem sabe única vez, e oportunidade como essa não se pode deixar passar.

Confesso que peculiaridades de grandes shows como este, não me animam muito, como o transito caótico, filas exorbitantes, ambientes aglomerados e esperas inconfortáveis. Mas “Em Roma, como os romanos!”.

Foi decepcionante depois de tudo isso, chegar no local do show e ver o palco ainda em construção. Isso mesmo! Passava da hora de abertura do show e sequer os equipamentos estavam montados e em condições de uso.

O motivo para tamanho despautério foi explicado mais tarde. Segundo eles, todo o equipamento havia sido destruído no incidente do Rio de Janeiro (parte do palco caiu devido aos fortes ventos e a chuva), onde o evento foi até adiado.

A banda gaúcha de abertura (prevista para as 19hs) subiu ao palco quase a meia-noite, e ainda teve que enfrentar um publico em eminente fúria. A outra banda gaúcha que também abriria o show sequer subiu ao palco. Posso imaginar o quão frustrante foi para essas pessoas... coisas do show bussines.

A abertura oficial do show foi depois da uma da madrugada, com o simpático Sebastian Bach ex-Skid Row, o que arrefeceu os ânimos e deixou o público em ponto de bala para a esperada estrela da noite.

Muitas horas depois do previsto Axl Rose invadiu o palco com toda a propriedade de um grande ídolo. Ninguém esperava o mesmo Axl e o mesmo G’NR do começo da carreira, mas quase posso garantir que ninguém saiu decepcionado com o show em si. Depois que tudo ficou pronto, quase tudo funcionou 100%. Com tantos clássicos no repertório, não seria difícil fazer um show imperdível. Como todo bom show ,bem produzido, o telão em alta definição fez a diferença e as intervenções pirotécnicas foram precisas e eficientes.

Lá pelas tantas da madrugada, já bem avariado pelas variáveis mencionadas, eu dei por vencida essa missão. Não sai dali mais fã de Ronk’n roll, nem menos. Deixei aquele lugar com a normal perplexidade que esse tipo de evento me incita. Como pode uma pessoa (ou banda) atrair, fidelizar e mover a vida de tantas pessoas?
Muitos eventos tem poder semelhante, mas a música é realmente um fenômeno inexplicável!


4 comentários:

Tiburciana disse...

Como vc esse tipo de evento não me atrai multodão me afasta.
um pequeno OBS fui apaixonada pelo Axl na adolescencia (vergonha alheia) mas como todo mundo era tbem normal. queria ter ido ver ele de perto poreemmmm aqui em sp esse tipo de evento é muito mas muito invialvel
bjos

Clenio disse...

Uma palavra só para show do Guns'n'Roses: JAMAIS!!!!!
Ouvir os gritinhos do Axl é uma coisa que só mesmo a confusão de hormônios da adolescência é capaz de explicar...
Prefiro ficar em casa e ouvir música boa...
Chamem-me de velho, mas é isso!

Tatiana Fonseca disse...

bom ... eu não gosto de Guns... mas uma amiga foi e disse que o véio não está aguentando gritar, mas deve ter sido frustante a banda anterior não ter feito o show ... coitados ... eu quebrava tudo rsrsrs .. brincadeira !!!

[Farelos e Sílabas] disse...

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Guns... uma questão de estilo, de gosto, sei lá. Não há como explicar. A gente [no caso, quem curte] gosta e ponto.

Aqui no Rio estava próximo do local [do lado de fora, rumo a outro evento mais bossa-nova], caiu um temporal daqueles pra não se esquecer. Vi que o palco ficou todo destruído. Aliás, a cidade toda ficou assim. No entanto, soube que muita gente se irritou com a organização. Aqui no Rio voltarão em abril. É o que li a respeito.

Bom voltar aqui! Abraço!

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