Cai em mim, e não sei se sobrevivi a queda
E perceber certas coisas ainda me custam
Parece que ando quase sempre às cegas
Antes do teu não, não desejava teu sim
Antes do teu silêncio não me faltava tua voz
E agora o que sobrou de mim
Não é um décimo do que éramos nós
Absorto em coisas tão minhas
Ignorando o que era tão claro
Te perdi por coisas mesquinhas
Desperdicei o que me era mais caro
Ao meu lado eu nunca te vi
E agora é só o que eu vejo
Só Deus sabe o quanto perdi
agora sabe o quanto desejo
Surdo não ouvi aos teus gritos
Foram tantos sinais de alerta
Mas os sinais não eram infinitos
E só encontrei foi a porta aberta
Por mais justa que seja a partida
eu vejo atônito esse fim
uma paixão que não pode ser remida
Por que tem que ser sempre assim?
E perceber certas coisas ainda me custam
Parece que ando quase sempre às cegas
Antes do teu não, não desejava teu sim
Antes do teu silêncio não me faltava tua voz
E agora o que sobrou de mim
Não é um décimo do que éramos nós
Absorto em coisas tão minhas
Ignorando o que era tão claro
Te perdi por coisas mesquinhas
Desperdicei o que me era mais caro
Ao meu lado eu nunca te vi
E agora é só o que eu vejo
Só Deus sabe o quanto perdi
agora sabe o quanto desejo
Surdo não ouvi aos teus gritos
Foram tantos sinais de alerta
Mas os sinais não eram infinitos
E só encontrei foi a porta aberta
Por mais justa que seja a partida
eu vejo atônito esse fim
uma paixão que não pode ser remida
Por que tem que ser sempre assim?
João Francisco Viégas (07/12/2005)
Um comentário:
Melancólico, mas muito lindo...
Te adoro.
bj
Tâ
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