A cada novo semestre da faculdade eu rezo para ter bons professores. Devo estar rezando pouco, ou para o santo errado.
Não estudo na melhor faculdade do Rio Grande do Sul e, portanto não esperava encontrar os melhores professores do estado, mas tem alguns que quase põe toda a classe a perder.
Vamos combinar que nem todas as matérias são verdadeiramente pertinentes, ou essenciais, mas entendo que fazem parte do currículo e não adianta se debater, mas se ao menos os professores abrilhantassem um pouquinho o conteúdo, esse martírio seria menos doloroso.
Não falo nem em capacitação, nisso todos meus professores tem vasto, ou aceitável currículo, mas sabemos que para ensinar, é preciso bem mais que horas de graduação. Quando o professor é bom, a mais insossa das matérias pode se tornar uma jornada fantástica de conhecimento.
A cada dia cresce em mim uma vontade (que ainda me surpreende) de me tornar também um professor, mesmo como uma carreira alternativa. A cada aula ruim que tenho, não posso deixar de pensar que poderia fazer melhor que aquilo. Pena ter começado tarde, falta terminar a graduação, fazer o mestrado e ainda me aperfeiçoar com o doutorado. Mas por enquanto são apenas elucubrações.
Minha mãe é professora, uma professora apaixonada, independente da falta de valorização financeira. Certamente uma inspiração, mesmo que ela prefira dar aula aos pequenos e mais jovens.
Expressado meu protesto. Quem sabe tenha mais sorte no próximo semestre!
11 comentários:
tudo que a gente faz com amor, faz bem feito
Eu não conseguiria ser professor. Me falta paciência eu acho.
rs
seja bem-vindo sempre ao blog!
abraço
Como me vi nessa postagem. Filho, o módulo atual do meu mba está sendo cruel, visto que a professora se encaixa no "muito ruim". Abs.
Nossa João você disse TUDO agora, concordo em gênero, número e grau.
Olha, eu odiava história até o dia em que eu tive aula com um professor maravilhosamente bom que me envolveu tanto que eu passei a gostar, portanto eu acho que professor que não tem didática é o fim e faz você odiar a matéria! Eu sofro muito com isso porque sou meio dispersa, ou seja, pra mim o professor é bom quando prende minha atenção..rs..beijo!
em todos lugares têm bons e maus profissionais. aproveite pra aprender com os bons!
Deixe de ter pouca fé e reze mais, ora!
Caro João, que prazer recebê-lo no Partitura.
Amigo, me reconheço neste post. Me graduei em História e me lembro de sair revoltado de uma aula quando a digníssima professora disse que não teríamos, alí, nem 70% do conhecimento necessário. Sugeriu que a faculdade seria, apenas, um processo burocrático pra exercer a profissão. E a faculdade era particular, nem fingir a tia sabia.
Bem, quanto a dar aulas, o fiz com adolescentes e crianças, é uma linda realização, mas é preciso talento! Sou comunicativo, sabia seduzi-los bem, mas o volume de trabalho, quando não ensina adultos, é muito grande, a energia dispensada em sala de aula é absurda, visceral, embora gratificante!.
Sucesso em tua jornada, gostei do blog, estarei presente.
Abraços.
João, retribuindo a visita, devo dizer que gostei muito de subir aqui no teu pé de feijão. Identificação total aqui com o texto sobre os mestres, a começar pela forma de escrever e o caráter franco das tuas palavras. Além disso, sou tb filho de professora e um apaixonado pela Educação, área em que atuei por nove anos. Outra coisa: estou a caminho da faculdade, farei "Produção Cultural", se aprovado no vestibular.
Sucesso e siga plantando sementes verdadeiras.
Um abração e apareça sempre no InterTextual.
João, serei eu o que?
(risos)
Amo o que faço. Luto todos os dias para não cair na mediocridade.
Lute, seja professor e modifique o mundo.
Ser professor é algo como fazer um "montão" de filhos. Se vc for bom, eles sempre vão te procurar (tem uma galera me procurando!).
Amo todos!
Abração
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