No baú que foi aberto
Velhos fantasmas empoeirados
Que não deviam ser despertos
Já que estavam bem guardados
Como ainda impressiona
As dores do passado
E quando elas vem a tona
Se espelham por todo lado
E o que foi difícil esquecer
De repente fica deflagrado
Como um vulcão que parece adormecer
Mas continua como sempre inflamado
Restos de sentimentos mal curados
Fragmentos indestrutíveis
Como trapos remendados
Com decodificações impossíveis
Já que me livrar eu não posso
Aprendi com isso a conviver
Não há outra maneira (aposto)
De seguir em frente e viver
E pra acabar logo com isso
Não que seja um grande achado
Guardo então todo suplicio
E no baú deixo trancado
Velhos fantasmas empoeirados
Que não deviam ser despertos
Já que estavam bem guardados
Como ainda impressiona
As dores do passado
E quando elas vem a tona
Se espelham por todo lado
E o que foi difícil esquecer
De repente fica deflagrado
Como um vulcão que parece adormecer
Mas continua como sempre inflamado
Restos de sentimentos mal curados
Fragmentos indestrutíveis
Como trapos remendados
Com decodificações impossíveis
Já que me livrar eu não posso
Aprendi com isso a conviver
Não há outra maneira (aposto)
De seguir em frente e viver
E pra acabar logo com isso
Não que seja um grande achado
Guardo então todo suplicio
E no baú deixo trancado
João Francisco Viégas (21/12/2005)
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